Imagens e saudade

Num sábado de sol, depois de muita chuva, um passeio pelo Lago. Eu e meu amor. Com uma luz linda. E uma visita a Art Madri, uma feira de arte moderna que acontece todo ano... E fotografias... Um bom jeito de compartilhar o que se passa por aqui... Decidi colocar esse post para mostrar um pouco das imagens e ficar mais pertinho do pessoal daí.

Hoje deu saudade, mas falei, falei e falei... santo skype!! Falei com minha mãe, meu pai, com a Clau, a Ana Raquel e até reunião com o Sou da Paz eu fiz... Aqui são 1h25 da manhã... Acho que vou dormir... o melhor é que amanhã não preciso acordar cedo. Ai, ai...

Pitadas de Madri

Pronto. Voltei. Agora a vida tá um pouquinho mais corrida por aqui, o que tá dificultando a escrita...
De toda forma, as coisas aqui seguem muito bem e nada melhor que algumas imagens para contar o tem sido feito por estas bandas madrilenhas...




Bacalhau feito em casa no almoço da semana:










Atividades do Programa Comunitário de Seguridad Ciudadana, tenho ido lá umas duas vezes por semana, no centro de Madri. A sede do programa é no Casino de la Reina, essa casinha da foto que é um centro comunitário do bairro que fica nessa pracinha... Mas não se enganem, é basicamente o único espaço público de lazer mais estruturado do centro de Madri, mas que é um charme, isso é:




























Fim de tarde, depois da aula de espanhol na universidade... Um frio.. Mas uma luz lindíssima:




























Museu Reina Sofia de graça durante a semana depois das 19h. Eu nunca tinha ido e é incrível. Arte moderna e muita história da revolução e do franquismo. A Guernica é emocionante. Só deu para ver uma parte do museu, volto outro dia...

Tentativa de fazer uma tortilla espanhola no domingão. Horas fritando a batata e a cebola, deixando escorrer... não deu muito certo... Quer dizer, o sabor ficou ótimo, já a forma... Ficou mais parecendo um mexidão de ovos e batata, un revuelto... e fez uma sujeira... Ainda bem que meu super assistente me ajuda e com esse sorrisão!!! Bom, lógico que comemos tudo:
















E assim segue a vida em Madri.

Mas nem tudo são flores. Hoje, sábado de carnaval, estou en casa solita... André está estudando na casa de uma amigo que nem um maluco, muitas provas e trabalho esse mês!! E eu estava trabalhando, escrevendo um material que preciso terminar. Minha vontade é sair, cair numa balada, ouvir boa música em Madri. Mas sozinha, neste exato momento, dá uma preguiça... Então, estou por aqui, logo vou ver um filminho e dormir. Amanhã acordo cedo eu vou sair pela cidade, ver o que tiver de carnaval por aí, porque tem viu? Daí, depois eu conto. Um beijo e boa noite!!

Pela janela...

Hoje, enquanto esperava minha aula, que estava atrasada, de gastronomia espanhola começar (falando assim, fica atá glamurosa, mas o curso continua fraco porque a galera não entende bem o espanhol, ai, ai...), fui até a janela do prédio da faculdade esperar. Estava no quarto andar e tinha uma vista bem bacana...

Comecei a observar atentamente tudo o se podia ver daquela janela: o prédio da outra faculdade, as árvores sequinhas e sem folhas e, ainda assim, lindas, a montanha lááá atrás, as pessoas e os carros passando, o céu azul e solzão brilhando...

Me dei conta de como estou tranquila, calma, serena.... Sem aquela ansiedade que vira e mexe me acomente sem dó. A ansiedade de São Paulo, dos problemas cotidianos, do trabalho, dos problemas familiares, dos dilemas da vida, do trânsito, das reuniões, das consultas, das contas a pagar, da casa para cuidar, enfim...

Tenho aqui também uma rotina e um montão de coisas para fazer: ir todos o dia para o curso, estudar, redigir um material para o meu trabalho, planejar, participar e desenvolver as atividades do Projeto Seguridad en Diversidad que tenho acompanhado por aqui, arrumar a casa, a roupa, a comida, o super (sempre com a ajuda do André...). E viver Madri. Não é pouca coisa.

Mas a tranquilidade que tenho sentido é incrível. Até problemas mais sérios não tem me abalado tanto.

E é isso o que eu quero levar. Se eu mantiver um pouquinho disso que sinto agora quando eu voltar, já terá valido a pena. E muito.