terça-feira, 27 de julho de 2010

Despedida de Madrid

En momento de despedida me propongo a hacer algo innovador: mi primer post en español. No podría dejar de hacerlo, ¿no?


Este es un post melancólico y con aire de despedida. Mañana nos vamos de Madrid. Todavía falta un rato para volver a Brasil, lo haremos sólo en principios de septiembre, pero ya dejamos Madrid y luego España…


Madrid: en esos 9 meses me he enamorado de ti. Tú me has acogido, me has dado libertad y calidad de vida en nivel muy elevado. La poesía de tus calles y plazas, la simpatía y el mal humor de tu gente a la vez, las sonrisas de los camareros en los bares y la falta de simpatia de otros camareros en unos restaurantes.. La historia y el arte de que se encuentran en cada rinconcito… El frío y el calor extremos. Todo ha sido increíble en esa intensa ciudad.


Sin contar las importantes personas que han cruzado mí camino:


Susana y Lorena, siempre allí, en el Casino, con sus sonrisas, los montones de trabajo en las reuniones y otras actividades del Programa Comunitario de Seguridad Ciudadana;

Miguel, siempre trabajando mucho, intercambiando emails, archivos y documentos, además de muchas ideas y reflexiones sobre seguridad ciudadana aquí y allí;

Mis queridas y lindas amigas Jingxia y Marion, con nuestras largas conversaciones sobre todo, desde chismes, hasta importantes cuestiones existenciales. Las echaré mucho de menos… De hecho, ya las echo…;

Mí profesora y amiga, Leonor, que ha convertido la gramática en un arte y me ha enseñado mucho sobre el arte y cultura españoles;

Tod@s l@s amig@s del master del André en el IE… Ni los puedo nombrar, bajo el riesgo de olvidarme de alguien y así cometer una injusticia. Tod@s ell@s ya son verdaderos amig@s, que llevaremos para toda nuestra vida… Tod@s, sin excepción, nos han acogido y nos han hecho formar parte de algo muy especial. Con ell@os, hemos compartido emociones muy fuertes;

Margarida, que estuvo comigo prácticamente todas las semanas, con su sonrisa y fuerza vital. Una mujer batalladora que lucha para establecerse por aquí;

La Re, mí grande amiga brasileña, que ya es un poco española, con quién compartí momentos importantes aquí en España, tanto en Madrid, cuanto en Barcelona/Calleia. Mí amiga que dará a luz a un bebe “hispano-brasileiro”, y al Cariño, que me hizo escuchar Estopa y ya no puedo más parar.


Las despedidas son siempre un poco tristes. En esos últimos días todo que hacemos ya tiene ese carácter: de adiós.


Ayer salimos para tomar algo. Fuimos para la región de Huertas y allí hicimos las cosas como se hace por aquí: en el primer bar, una cañita con tapas, después, en el segundo, otra cañita con tapas, y en otro y en otro… Emocionados y contando a la gente que cruzaba nuestro camino que se trataba de nuestra despedida de Madrid: una manera de poder decir que estábamos muy agradecidos y orgullosos de la ciudad. ¡Fue una linda despedida!


(*Después coloco las informaciones y fotos de los bares, que merecen mucho la pena)

terça-feira, 20 de julho de 2010

Um pouco de Oñati

Coloco agora algumas fotos de Oñati. Para mostrar como a cidade é charmosa...


Aqui é o ISSJ:

Aqui é a residência de estudantes:

















Saiu também no site do IISJ um relato da minha visita lá:
http://www.iisj.net/antbuspre.asp?cod=5877&nombre=5877&nodo=&orden=True&sesion=1

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Tres pinchos y dos copas de vino

Eu tinha prometido para mim mesma (e para Bete) que meu próximo post seria sobre a vitória da Espanha na Copa. Baixei as fotos e vídeos da festa da vitória para por no blog, pensei sobre o que queria escrever e até no fio lógico da coisa e me visualizei escrevendo no trem entre Madrid e Zumarraga (no País Basco), numa viagem de 4 horas e meia.

Eis que estou aqui escrevendo, Mas de outro assunto. Não tem jeito, escrever para mim é visceral (não que viver a Espanha ganhar não tenha sido), mas tem que dar o click e combinar com um momento de relativa tranqüilidade (o que não tem rolado nos últimos dias, já que o ritmo anda intenso por aqui).

Fora que no trem, dormi duas horas, vi o filme que passaram e admirei a paisagem pela janela... Nada de escrever...

Estou em Oñati, um pueblito no País Basco. Vim para o Instituto Internacional de Sociologia Jurídica (IISJ - http://www.iisj.net/?sesion=1). Seguindo as dicas do querido Faria (meu orientador) e da Mariana...

O IISJ tem uma biblioteca incrível de sociologia jurídica, com um acervo super rico e difícil de encontrar. Vou estudar um pouco e levantar bibliografia para levar de volta pro Brasil.

E o fato é que Oñati é encantadora... Uma cidadezinha medieval, cuja estrada passa por uma serra linda e muito verde (estava com saudade de ver uma imensidão verde e não tinha me dado conta). E as pessoas são muito simpáticas por aqui. A história de que os Bascos são meio ogros, até agora, não colou.

Cheguei a Zumarraga e estava tomando um café enquanto esperava o busão. Passou um ônibus e eu saí desesperada, correndo, para ver se era o meu, mas não deu tempo de perguntar pro motorista... Daí perguntei para dois rapazes que estavam no ponto se era o que ia para Oñati, e eles me disseram que não e que também iam para lá. Me tranqüilizei. Enquanto esperava, dois senhores espanhóis me perguntavam se era ali o ponto para o Oñati e engrenaram a maior conversação ( e lógico, sempre me perguntam se sou argentina... o xoxoxo do meu acento uruguaio tá sempre aí...)...

Cheguei em Oñati, depois do ônibus inteiro me explicar como chegar na residência de estudantes.

No hall de a da residência, um envelope com todas as orientações possíveis. Numa casa antiga, medieval, com um quarto tranqüilo e aconchegante.

Saí para comer. Rolou a perdida básica inicial, da chegada em qualquer local diferente. Mas que, com o mapa na mão, logo foi superada.

Já era tarde e os restaurantes já não serviam mais o menu do dia (o esplendido “primero y segundo platos, café o postre, bebida y pan incluídos", por 10 euros). Achei um lugarzinho em que me prepararam um prato de lomo com jamón y queso, com ensalada de tomates, cebolla y aspárragos... que quase morri de tão bom...

Cheguei no IISJ. Incrível. Me apresentaram para toda a equipe e na biblioteca já fiz uma busca inicial de muita coisa bacana. A biblioteca fechou, saí e fui nadar. Sim: nadar. Tem um centro esportivo com uma piscina incrível.... Voltei pra residência e fui comer.

Entrei numa taberninha bem típica. Cheia de tiozinhos no balcão. O chão cheio de guardanapos e bitucas de cigarro, como todo bar espanhol. Queria comer. E me servuram um pincho de chorizo e outro de ensaladilla rusa... divinos... e duas copas de vinho. A atmosfera local era tão acolhedora.. A senhora que serviu, me chamava de niña o tempo todo, Quer coisa melhor?

E a sensação de liberdade, de estar em um cantinho do mundo, no norte da Espanha, no meio das montanhas, numa cidade medieval lendo e estudando, num centro que fica na antigua universidad, de comer três pinchos e tomar duas copas de vinho e ser chamada de niña é indescritível.

Queria colocar as fotos, mas não trouxe o cabo da camera... depois coloco...