sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Arroz e feijão em Madri



Mais alguns dias se passaram e pequenas novidades cotidianas aconteceram por aqui.

Caminhei até Cibeles a passei pela Biblioteca Nacional, Museo Thyssen-Bornemisza, Museu de Escultura ao Ar livre, Casa da América... Tudo assim, numa caminhadinha matinal. Lógico que não entrei para visitar (não ainda), mas só caminhar e passar em frente de locais tão bonitos e tão cheios de cultura, já é tudo de bom.

Tenho passeado bastante sozinha esses dias, já que o André está estudando bastante pro MBA. Ontem, fui ao cinema: assisti na Academia de Cinema (www.academiadecine.com) dois filmes espanhóis da década de 70, muito bons (era uma homenagem ao José Luis Lopes Vázques, de quem, para ser sincera, eu nunca tinha ouvido falar, mas que descobri ser um importante ator espanhol morto recentemente): La Cabina e Gaudí, uma historia inacabada.
Achei que o cinema ia estar vazio, mas tinha uma filinha básica, afinal, além de ser homenagem ao tal ator, a sessão era “de grátis”. Eu estava tão apertada – para quem não sabe, no frio fazemos muito mais xixi que no verão, afinal, não suamos – e acabei indo direto para fila. Confesso que sofri um pouquinho, porque só podia entrar na sala quando a outra sessão acabasse, assim, esperei uma meia horinha...
Hay que aprender: no frio, deu vontade de fazer xixi, não vacila!!

Hoje fui até o Campus da Universidade Complutense de Madrid, onde farei meu curso de espanhol (http://www.ucm.es/info/cextran/nprincipal.htm). Tão legal. É a USP daqui, com a diferença que tem uma estação de metrô dentro da cidade universitária e o acesso é super fácil. Tava um dia lindo e menos frio. Deu para sentir que esse retorno ao convívio universitário me fará muito bem. O curso de espanhol vai ser dado na Faculdade de Filologia.

(????? Confesso que no alto da minha ignorância não tinha idéia do siginificado de filologia, mas fiz a lição de casa: Filología: Ciencia que estudia una cultura tal como se manifiesta en su lengua y en su literatura, principalmente a través de los textos escritos. Faz sentido, né? )

Bom, mas o ponto alto do dia foi o almoço. Não sei bem o que está acontecendo comigo, mas além de querer lavar roupa todo dia (gente, essa é uma piada interna minha e do André, tá?), tenho tido uma vontade louca de cozinhar. Mas o pior é que não comida espanhola, mas brasileira mesmo!! Trivial, dia a dia... Ontem fiz um filé de frango a parmegiana e hoje arroz, feijão, bife acebolado e salada de tomate. Até farinha tinha para comer com o feijão: André buscou na máquina que fica no consulado brasileiro bem embaixo do nosso prédio (é isso: uma máquina que, ao invés de ter MMs, salgadinhos ou outros chocolates, tem farinha de rosca, guaraná, pão de queijo para assar – preciso ir lá conferir!).

O fato é que saí do Brasil com a fixação de fazer feijão, já que eu adoro e nunca tinha feito. Depois de pedir instruções à minha avó, minha prima e amigas, me senti preparada para o desafio: fazer feijão na Espanha. Sem panela de pressão e na raça: o rango ficou ótimo.

Olhem a fotinho para não pensarem que é mentira!!

3 comentários:

  1. Rá! O feijão da D. Ercilia.
    Bjo p/ ti e p/ André.
    Lipe.

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  2. mto bem!
    to gostando de ver e já espero um rango aqui em sp.
    saudades
    bjs
    cris

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  3. Viu, Lipe? O feijão da D. Ercília atravessando oceanos!!
    O Cris, que saudade...
    bjs
    Carol

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